Se para uma empresa se desenvolver e prosperar ela precisa ter um rígido controle financeiro para evitar endividamentos desnecessários e conseguir melhorar seus investimentos, o mesmo acontece com as contas familiares. Sem um controle adequado não é possível se organizar para concretizar sonhos e nem mesmo para fazer os pagamentos cotidianos.
É preciso escapar de juros de cartão de crédito e cheque especial, fazendo com que seu orçamento caiba perfeitamente no seu salário, inclusive com uma cota separada para investimentos que serão muito uteis a frente. Mas o planejamento familiar é uma mudança cultural que mexe com todos os integrantes da casa para que seja bem-sucedido.
Os erros de quem não faz um planejamento familiar
Uma vida financeira saudável precisa de planejamento financeiro, mas muitas pessoas possuem dificuldade em planejar e gerenciar suas contas. Elas cometem erros básicos como a falta de atenção aos gastos cotidianos, inclusive os feitos com cartões de crédito e o saldo bancário, além da falta de objetivos que impedem uma organização metódica para realizar reservas mensais.
Esse planejamento permite que haja reservas emergenciais, para situações que podem ocorrer como acidentes de automóvel, doenças e até perda de emprego. Economizando mensalmente um pouco e só gastando quando realmente acontece alguma necessidade real, o dinheiro vai render.
Mas para que esse dinheiro possa render e ser reservado realmente para essas situações emergenciais, ele não pode estar na conta corrente, junto ao dinheiro de pagamentos de contas e gastos eventuais. Use uma poupança vinculada que já será muito útil.
Mesmo que os investimentos sejam feitos em fundos com rentabilidade mais interessante, não crie expectativas irreais sobre os gastos. Eles serão feitos dentro da realidade financeira da economia. Se tiver dúvidas sobre o que é melhor para sua família, consulte um profissional que possa lhe dar as melhores dicas.
Sete motivos para começar o planejamento agora mesmo!
Separamos sete motivos para começar agora mesmo o seu planejamento financeiro familiar e conseguir ter um equilíbrio nas contas e mais paz na hora de fechar o orçamento.
1 – Identifique as despesas sazonais
Toda família tem despesas sazonais, que são gastos com impostos, seguros, matrículas e material escolar. Confira as contas do ano anterior para saber se houve discrepância nos aumentos e se há possibilidade algum corte ou economia. Mas a melhor forma de se prevenir de surpresas nas contas sazonais é economizar o ano inteiro para não se sobrecarregar nos períodos onde elas precisam ser pagas.
2 – Separe as despesas fixas das variáveis
É importante entender que despesas fixas são as mensais como água e luz. Já as variáveis são as que são feitas eventualmente, como viagens, cinemas, lanches, vestuário e passeios. Todas são importantes mas precisa estar discriminada e controlada para que não superem o limite orçamentário.
Uma das indicações dos especialistas é separar 15% para a reserva, 35% para despesas variáveis e 50% para as despesas fixas.
3 – Saiba as fontes de receita
Esse item é fundamental, principalmente para quem tem mais de uma fonte de renda. As atividades extras melhoram o orçamento, mas podem trazer confusão sobre os valores e datas de recebimento.
4 – Tenha objetivos familiares
O planejamento familiar inclui objetivos de pequeno, médio e longo prazo. Como viagens curtas, longas ou compras de bens como carro e imóvel. O pagamento de dívidas também está incluído nesses objetivos. Dessa forma, todos da família vão se empenhar em conquistá-lo.
5 – Escolha o melhor investimento
Há inúmeros investimentos no mercado financeiro e cada um é indicado para um perfil de investidos, valores e objetivos. Não faça nada por impulso, se tiver dúvidas fale com um consultor e identifique o que é melhor para sua família.
6 – Faça mais pagamentos à vista
Pagar em dinheiro é a melhor forma de controlar os gastos com cartão de crédito. E ainda é possível obter descontos vantajosos e negociar promoções, sem cair em dívidas gigantescas com juros de cartões.
7 – Saiba o seu padrão de vida
De nada adianta se esforçar para economizar se a família vive com um padrão de vida diferente do seu orçamento. Altos gastos com despesas variáveis e obtenção de bens muito além do que é possível pagar, fazem com que as dívidas surjam e ganhem grandes proporções.
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