Depois de muita expectativa, o governo anunciou que, de setembro a março de 2020, os brasileiros poderão sacar até R$ 500 de contas ativas e inativas do FGTS. Além disso, a partir do ano que vem o trabalhador poderá optar, ainda, pelo saque-aniversário. Quem aderir a essa modalidade terá direito de retirar parte do fundo, anualmente, seguindo os critérios do calendário baseado nos meses de aniversário do beneficiário. Só com a liberação dos valores do fundo até março, a estimativa é de que R$ 42 bilhões sejam injetados na economia. O que aqueceria vários setores. Entre eles, o imobiliário.
Alguns especialistas acreditam que a liberação do benefício pode trazer dois reflexos negativos para a área de habitação. Desestimular a aquisição de imóveis, antes vista como forma de ter acesso ao FGTS, e frear o crescimento do setor, que, com os saques, teria uma diminuição de crédito disponível para novos investimentos. Mas, em uma breve análise, perceba que, na verdade, é mais provável o inverso acontecer. Com mais dinheiro no bolso, as pessoas tornam-se mais confiantes para investir e, com isso, movimentam os mais variados segmentos de mercado.
Economia aquecida traz benefícios para a toda cadeia produtiva
A projeção do PIB brasileiro para 2019, que já não estava boa, sofreu consecutivas quedas nos últimos meses. Se a liberação do FGTS possibilitar um aumento no Produto Interno Bruto de 0,35% em 12 meses, como os analistas preveem, já é um passo positivo para a economia. Em dez anos, o governo calcula que as medidas permitirão que três milhões de novos empregos sejam gerados e o PIB avance em 2,5%.
Com a redução do desemprego e a elevação do PIB, as pessoas se sentem mais seguras em fazer o dinheiro circular. O comércio se recupera e as empresas voltam a investir. E, assim, se perpetua o ciclo de desenvolvimento. Com menos dívidas e em um cenário mais confortável, os investimentos em habitação – setor que ainda consome a maior parte do orçamento do brasileiro – muito provavelmente serão priorizados no planejamento financeiro de muitas famílias.
Em primeiro lugar, é importante usar o dinheiro extra para pagar dívidas e equilibrar as contas. Com os meses fechando com saldo positivo, o momento passa a ser propício para novos projetos. Se não for a compra de um imóvel, que seja a aquisição de um veículo ou em um investimento em formação. Para quem tem dificuldades nesse processo de organização, planejamento das próprias finanças e definição de metas, a ajuda profissional pode ser bem-vinda.
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