O mercado imobiliário se apresenta como uma das melhores opções de investimentos. Todavia, nos últimos anos, devido à crise econômica que atravessou o país (2014-2017), esse mercado declinou um pouco, apresentando melhoras somente no último ano, 2018, e neste, 2019. A estimativa é que ele melhore ainda mais em 2020, afirmam as organizações do setor, como a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário (Abecip).
Se pretende investir nesse mercado em 2020, mas de forma segura, com base em quem entende do assunto, continue a leitura!
Mercado Imobiliário em 2018
Para que visualize melhor a retomada desse mercado, resolvemos apresentar os números que comprovam o seu crescimento. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário, houve, em 2018, um aumento de 30% na compra e construção de imóveis, isso tendo como parâmetro o ano de 2017.
No total, diz a Associação, foram mais de 225 mil unidades habitacionais financiadas, o que movimentou mais de R$ 6 bilhões. O ano de 2018 fechou, conforme o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com R$ 57,5 bilhões em vendas e construções de imóveis.
Mercado Imobiliário em 2019
Conforme o Estadão, o crescimento do mercado imobiliário deve ser manter estável até o final do ano de 2019. Defende que, apesar de a economia se encontrar estagnada, acredita-se que, com as reformas, ela será aquecida e trará investidores. Cita também que, com base em uma pesquisa realizada, houve um aumento de 4,2% na venda de imóveis nos três primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, 2018.
No primeiro trimestre deste ano, foram vendidos 28,7 mil imóveis, já no mesmo período do ano passado, 2018, 26,1 mil.
Para os especialistas em economia do Estadão, isso indica um avanço em relação ao mercado imobiliário, o que deve se manter em 2020.
Mercado imobiliário em 2020
Para Samuel Pessôa, pesquisador associado do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, o mercado imobiliário seguirá crescendo em 2020, todavia, alerta que existe uma variante que intensificar ainda mais esse crescimento, que é o ajuste fiscal ou a reforma tributária, assunto que já vem sendo discutido entre as autoridades públicas.
Ele defende que o ajuste fiscal fará a economia voltar a crescer, uma vez que essa medida reduzirá o endividamento da população, dando a ela maior poder de compra. Há que se dizer que, atualmente, conforme o G1, o país possui mais de 63 milhões de brasileiros endividados, ou seja, quase metade da população que, atualmente, chega a aproximadamente 212 milhões, segundo o IBGE.
Com o ajuste fiscal, o bolso do contribuinte poderá ficar mais suave e, assim, ele poderá comprar mais e, dessa maneira, aquecer o mercado de produtos de alto valor, como são os imóveis, tanto de empresa para empresa como de empresa para consumidor.
O mercado imobiliário, como vimos, segue crescendo, mas o ajuste fiscal, conforme alertou Samuel Pessôa, é uma medida decisiva para garantir a retomada dos anos de ouro desse setor.
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