Livro do cooperativismo – Uma história de sucesso

Neste post, adentraremos no fascinante universo do cooperativismo de crédito, com destaque especial para o Sicoob Confederação, uma peça fundamental nesse cenário.

Daniela Cancian, co-autora do livro “Cooperativismo – História do Sicoob Confederação,” é uma figura de destaque neste contexto. Com uma sólida carreira executiva no Bancoob e no Sicoob, ela se tornou uma especialista renomada em cooperativismo de crédito e instituições participativas.

A trajetória do Sicoob Confederação é notável. Seu nascimento, em 18 de dezembro de 2001, foi o resultado do empreendedorismo e da resiliência dos líderes das cooperativas de crédito do Sistema Sicoob. Mais do que uma mera cooperativa de terceiro grau, essa confederação representou a aspiração de integração de quase setecentas cooperativas, cada uma com suas particularidades e desafios.

O Sicoob Confederação desempenhou um papel crucial na defesa dos interesses dessas cooperativas, na promoção da padronização operacional e normativa, na oferta de serviços de auditoria e assessoria, bem como na definição de políticas de comunicação e marketing, especialmente relacionadas à Marca Sicoob. Além disso, ele personificou a visão de consolidar e fortalecer o Sistema Sicoob.

Embora esse objetivo fosse nobre, não faltaram desafios internos de natureza técnica, profissional e pessoal, dada a diversidade das cooperativas envolvidas. No entanto, a solidariedade, a dedicação e o comprometimento prevaleceram.

O papel fundamental do Sr. Heli de Oliveira Penido, então diretor-presidente e líder do Sicoob Central Crediminas, foi vital na busca pela conciliação de interesses e na legitimação do Sicoob Confederação como o órgão de representação do Sistema Sicoob. Também é crucial mencionar o incansável trabalho do Sr. Raimundo Mariano do Vale, diretor e fundador do Banco Cooperativo do Brasil S/A – Bancoob, na constituição do Sicoob Confederação.

À medida que o Sicoob Confederação amadurecia, ele enfrentou e superou com sucesso desafios críticos, como a liquidação da Central Cecrest, um dos maiores Sistemas Locais do Sicoob. Isso foi possível graças ao apoio inestimável do Bancoob e das Centrais associadas, especialmente do Sicoob Central ES.

Marco Aurélio Borges de Almada Abreu e Rafael Alves Horta, juntamente com outros profissionais das Centrais do Sistema Sicoob, desempenharam um papel essencial na gestão desses desafios. Eles estabeleceram regras que permitiram às cooperativas utilizar a Marca Sicoob, o que representou mais do que um símbolo, mas uma certificação de pertencimento à nova era do Sicoob.

Além disso, o Sicoob Confederação regulamentou os requisitos para a adesão ao convênio de compensação de cheques e outros documentos, uma etapa crucial para a consolidação do sistema.

Em 2002, o Sistema Sicoob deu um grande passo com a criação do Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), uma instituição cooperativista que protege os recursos financeiros mantidos pelos associados em casos de liquidação e incorporação de cooperativas associadas.

O Sicoob Confederação também empreendeu iniciativas importantes, como a padronização normativa, a implantação de sistemas de informações gerenciais, programas de capacitação de pessoas, planejamento estratégico e muito mais.

Em 2005, o Sistema Sicoob enfrentou outro desafio significativo, a liquidação ordinária do Sicoob Central Cecrerj. Novamente, o Sicoob Confederação, com o apoio do Bancoob e de todas as cooperativas do Sistema Sicoob, desempenhou um papel crucial na resolução desse problema.

Com o tempo, o Sicoob Confederação se solidificou como órgão de representação do Sicoob, inclusive perante o Banco Central do Brasil. Ele desempenhou um papel ativo na construção de normas e instruções para o cooperativismo de crédito, apesar dos desafios regulatórios.

Embora a regulamentação tenha exigido investimentos e sacrifícios, ela elevou as cooperativas de crédito ao nível de transparência e controle esperado dos bancos.

Em 2008, o Sicoob Confederação passou por um processo de sucessão na administração, liderado pelo Sr. José Salvino de Menezes. Seu propósito era consolidar as bases preparadas por seu antecessor e elevar o Sicoob Confederação a um novo patamar como órgão de representação e prestação de serviços para o Sistema Sicoob.

Essa jornada envolveu a superação de desafios econômicos globais, incluindo a revisão da estrutura patrimonial do Bancoob, que exigiu sacrifícios de todas as entidades do Sistema.

Com determinação e união, o Sicoob Confederação também se tornou responsável pela gestão de uma ferramenta tecnológica vital que integra operacionalmente a maioria das cooperativas do Sistema Sicoob, o Sistema de Informática do Sicoob (Sisbr). Essa aquisição representou uma oportunidade para modernização e maximização dos negócios das cooperativas.

Para apoiar essa transição, o Sicoob Confederação fortaleceu sua equipe de profissionais e adquiriu um imóvel adequado para acomodar a nova estrutura organizacional e os equipamentos de processamento de dados.

Em 2009, o Sr. Marco Aurélio Almada assumiu a direção do Bancoob, consolidando ainda mais a integração entre o Bancoob e o Sicoob Confederação para fortalecer o Sistema Sicoob no Sistema Financeiro Nacional.

Esse período de renovação incluiu a realização do Planejamento Estratégico do Sistema Sicoob, que traçou objetivos estratégicos e metas para o sistema.

A legislação que regulamenta as cooperativas de crédito também foi aprimorada, com a participação ativa do Sicoob Confederação, buscando atender às necessidades do Sistema Sicoob.

À medida que o Sistema Sicoob evoluiu, houve melhorias significativas nas normas do Banco Central do Brasil, o que permitiu a

racionalização de recursos e a centralização de estruturas.

Em 2010, ocorreu a revisão dos modelos e das estruturas de gestão das cooperativas centrais e singulares do Sicoob, acompanhada pela implantação de estruturas de gestão e monitoramento em todo o Sistema Sicoob. Essas mudanças visam a promover mais transparência, eficácia e eficiência nas atividades das entidades do Sistema.

Finalmente, a imagem do Sistema Sicoob foi revitalizada com uma nova apresentação de sua marca. A Marca Sicoob representa a integração, segurança, solidez e equilíbrio do sistema.

Em resumo, o Sicoob Confederação é um exemplo notável de cooperação para o bem comum e para o desenvolvimento social e econômico. Sua história é motivo de orgulho para todos os envolvidos e é um testemunho da verdadeira essência do cooperativismo de crédito brasileiro, que continuará prosperando através da união e convergência de esforços.

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